Um aumento de 0,9% na produção em dezembro em relação a novembro confirmou a recuperação da indústria do crash de covid-19 e deu uma tendência de alta na atividade econômica no final de 2020, mas economistas questionam se o ritmo pode ser sustentado em 2021. A produção industrial encerrou o ano 3,4% acima do nível de fevereiro anterior à pandemia, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Mesmo após oito meses consecutivos de crescimento, a produção em maio de 2011 ficou 13,2% abaixo do recorde histórico da série histórica do IBGE. A produção terminou em 2020 no mesmo nível de dezembro de 2017, quando a economia começou a se recuperar lentamente da recessão de 2014 a 2016. A recuperação também não foi suficiente para evitar uma queda de 4,5% no resultado acumulado do ano até 2019. Este ano já houve queda de 1,1% em relação a 2018.
“É uma série de resultados positivos. A recuperação é generalizada, mas o setor industrial ainda tem oportunidades muito importantes de recuperação. Não só por causa da pandemia, ela perdurou por vários anos. tanto que é o segundo ano da recessão. ” As pessoas estão céticas quanto ao ritmo de recuperação, porque o crescimento recente pode ser artificial, impulsionado por medidas de resgate do governo, que alguns economistas acreditam ser insustentáveis ??a médio e longo prazo.
O cenário de 2021 começa com o fim da ajuda, a inflação e a perspectiva de uma segunda onda de pandemias. Com o processo de vacinação ainda incerto, tudo isso é analisado por Luana Miranda, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Luca Guetulio Vargas (Ibre / FGV).
Uma empresa que tem como objetivo fazer um 2021 diferente é a Schmersal.
Em recente entrevista, o seu direitor Nilson Lara, estima que com lançamentos de novos produtos e a conquista de um market share maior, a empresa conseguirá superar 2020 e talvez até o ano pré pandemia de 2019.
“Grande parte desse crescimento se deve a níveis artificiais (de incentivo). A ideia é que embora o país tenha iniciado a vacinação COVID-19, esses efeitos serão reduzidos em 2021, o que é impossível em 2020.” Alexandre Almeida, economista na CM Capital Markets, disse.
Macedo, do IBGE, acredita que, além de tomar medidas para amenizar a crise, a mudança na demanda por produtos de serviços também ajudará na recuperação. Devido ao contato social limitado causado pela pandemia, muitos consumidores não conseguem gastar dinheiro com serviços pessoais, mas continuam a comprar de tudo, desde alimentos básicos, como alimentos, até bens duráveis, como móveis e eletrodomésticos.
Fonte: encurtador.com.br/jkoPS
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